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08 junho 2010

Márcia Vilarinho - Madrigal da Metamorfose

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes, brasileira, viúva de um grande amor, advogada formada nas Arcadas, num tempo muito feliz, vem de uma família em que a literatura preponderava. Filha de jornalista, desde muito cedo, aprendeu o valor da reflexão, da troca de conhecimentos, da pesquisa, da observação e da expansão de cada ser. Apreendeu, com tudo isso, que seria, como é, eterna aprendiz. Caminhante das estradas postas na vida, em trilhas em que o destino parece construir, acabou por se acidentar quando se valia de um táxi, em 1980, passando a usar um tipo de sapatos diferentes, quer seja uma cadeira de rodas, que muitas vezes se transformou em cadeira de rosas, tal a grandeza de amor que experimentou, de e por seu marido, de e por seus amigos, de e por seus familiares, pais e irmã. À época dos fatos sua primeira filha estava com 10 (dez meses). Sete anos após o acidente, em fruto de amor gerou e trouxe ao mundo o segundo filho. Mãe da Graziela e do Tiago, pois, muito com eles aprendeu e muito a eles ensinou, na troca que a vida representa para o crescimento. Viúva desde 1997, quando trancafiou no guarda roupas do quarto de dormir, seus sentimentos pessoais mais valiosos. Um dia, quando um amigo, muito querido, a fez acordar a meiguice, a poesia, nela, novamente fluiu. Foi membro da direção do Grupo Escoteiro Nove de Julho, formado por pessoas especialíssimas, entre quem o seu filho. Praticou, com o companheirismo de todos, várias trilhas naturais, tanto em cadeira comum, como em cadeira motorizada. Participante ativa do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes, esse o nome então, de 1980 a 1985, inaugurado com a Carta Programa da ONU, procura levar, por onde passa, de maneira prática e objetiva a naturalidade com que as pessoas acidentadas devem viver, sem ter a vergonha de ser feliz, como diz a melodia, vencendo barreiras arquitetônicas, tanto quanto vencemos, todos, as diferentes barreiras que a cada um sói acontecer. Acredita que ser diferente é o normal, no sentido reflexivo da frase.
A autora é membro da Academia Virtual Brasileira de Letras e da Casa da Poesia.


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Um comentário:

Márcia Vilarinho disse...

Um novo lugar para a divulgação literária. Que nasça na força do sucesso e da harmonia. Abraços e parabéns pela iniciativa.